segunda-feira, 14 de novembro de 2016


Relacionar-se na atualidade é uma tarefa muito complicada: vemos diariamente casos de separações, brigas, dificuldades de comunicação, traições, incompatibilidade de sonhos e vontades, dentre outras. Parece uma missão quase impossível viver a dois na sociedade em que estamos, quando a falta de respeito, amor e consideração para com o outro tem aumentado e parece não haver solução.

Tudo o que passamos na vida é aprendizado! Sim, aprendemos a falar, a andar, a comer com talheres, a vestir roupas, a andar sobre as duas pernas... essas tarefas são tão simples mas não nascemos com elas, tivemos que aprendê-las. Mas a questão é que tivemos, em muitos momentos da vida, pais, mães, professores, pessoas que nos ensinaram a nos comportar em sociedade, que nos ensinaram matemática, geografia, história, língua portuguesa.

O grande problema é que não fomos ensinados a sentir! Sim, pode parecer estranho em primeiro momento, mas sentimentos também são aprendidos, e o mais grave é que não há uma “escola de sentimentos”, em que podemos ir para aprender a como construir emoções positivas, ou que não nos façam mal. Sentimentos são comportamentos que nascem da interação de três coisas: componentes bioquímicos presentes no organismo (neurotransmissores e hormônios, por exemplo) + a experiência de vida de cada pessoa (história pessoal) + o sistema simbólico que cada pessoa possui (a maneira como cada pessoa vivencia as suas experiências).

Dificilmente falamos de nossos sentimentos, na maioria das vezes somente sentimos, quando não os ignoramos, e essa questão é tão séria que muitas pessoas chegam a passar mal fisicamente por conta de emoções não trabalhadas (o que chamamos de somatização). Não, se você acha que isso é “frescura” está totalmente enganado: só quem já sofreu um ataque de pânico, por exemplo, sabe como as emoções podem afetar o seu corpo, pois o coração fica muito acelerado, os músculos se contraem, a respiração falha, a pressão cai, etc. E existem várias outra possibilidades de sentimentos não tratados que podem prejudicar nossas vidas.

Uma dessas possibilidades é o ciúme: muitas vezes a pessoa vive desconfiada de tudo, não consegue dormir direito, só pensa em coisas negativas, sofre dor no peito, um “nó na garganta”, e acaba tomando decisões e tendo atitudes que são precipitadas e causam sofrimento não só para si, mas para aqueles que a cercam. O ciúme, quando levado ao extremo, pode gerar um relacionamento possessivo e autodestrutivo, pois a pessoa não consegue mais se relacionar de maneira saudável com seu companheiro, gerando um ciclo de brigas, agressões, desconfianças, choro, dentre outras.



Ciúme não é “besteira”, é uma dificuldade psíquica séria para algumas pessoas, e estas perdem em qualidade de vida, tem relacionamentos terminados, e não conseguem viver com prazer com as outras pessoas. Quantas pessoas você conhece que já terminaram um ou vários relacionamento por causa de ciúmes? Muitas vezes a pessoa termina com o companheiro pensando que o problema se resolverá, mas no próximo relacionamento se depara com o mesmo problema, o que pode fazê-la enxergar que o problema pode não estar na relação, mas sim na forma como a própria pessoa vive os seus sentimentos.

Mas ciúmes, assim como qualquer outro sentimento, é também aprendido, e da mesma forma pode ser desaprendido e ressignificado. É possível viver uma vida tranquila, com um relacionamento estável, saudável, duradouro, se a pessoa tiver a capacidade de trabalhar as suas emoções.

Mas como fazer isso? Amigo, não há receita mágica para isso! O que pode-se indicar é um acompanhamento terapêutico para que a pessoa possa compreender como se construiu a dinâmica de seus relacionamentos, e assim ter maiores condições para reaprender a sentir.

Se você se encaixa nesse quadro acima, entre em contato conosco, estamos desenvolvendo um programa especial e a um custo acessível para as pessoas que querem trabalhar a questão do ciúme para ter melhor qualidade de vida nos seus relacionamentos.

Tem interesse? Entre em contato conosco pelo número (62) 98227-9511 (Whatsapp) e pergunte como fazer parte do programa para trabalhar o ciúme! Se você entrar em contato conosco dizendo que leu esse texto, nossa equipe irá lhe dar condições especiais de ingresso no programa, para que você comece imediatamente.
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Imagem: Extraída do Google Imagens

Sobre o autor

Murillo Rodrigues dos Santos, é psicólogo (CRP 09/9447) pela PUC Goiás (Brasil), com formação em Terapia de Casais e Famílias pela Universidad Católica del Norte (Chile). Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Goiás (Brasil). Possui aperfeiçoamento profissional pela Brown University (EUA) e Fundación Botín (Espanha).

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