Relacionar-se na atualidade é uma
tarefa muito complicada: vemos diariamente casos de separações, brigas,
dificuldades de comunicação, traições, incompatibilidade de sonhos e vontades,
dentre outras. Parece uma missão quase impossível viver a dois na sociedade em
que estamos, quando a falta de respeito, amor e consideração para com o outro
tem aumentado e parece não haver solução.
Tudo o que passamos na vida é
aprendizado! Sim, aprendemos a falar, a andar, a comer com talheres, a vestir
roupas, a andar sobre as duas pernas... essas tarefas são tão simples mas não
nascemos com elas, tivemos que aprendê-las. Mas a questão é que tivemos, em
muitos momentos da vida, pais, mães, professores, pessoas que nos ensinaram a
nos comportar em sociedade, que nos ensinaram matemática, geografia, história,
língua portuguesa.
O grande problema é que não fomos
ensinados a sentir! Sim, pode parecer estranho em primeiro momento, mas
sentimentos também são aprendidos, e o mais grave é que não há uma “escola de
sentimentos”, em que podemos ir para aprender a como construir emoções
positivas, ou que não nos façam mal. Sentimentos são comportamentos que nascem
da interação de três coisas: componentes bioquímicos presentes no organismo
(neurotransmissores e hormônios, por exemplo) + a experiência de vida de cada
pessoa (história pessoal) + o sistema simbólico que cada pessoa possui (a
maneira como cada pessoa vivencia as suas experiências).
Dificilmente falamos de nossos
sentimentos, na maioria das vezes somente sentimos, quando não os ignoramos, e
essa questão é tão séria que muitas pessoas chegam a passar mal fisicamente por
conta de emoções não trabalhadas (o que chamamos de somatização). Não, se você
acha que isso é “frescura” está totalmente enganado: só quem já sofreu um
ataque de pânico, por exemplo, sabe como as emoções podem afetar o seu corpo,
pois o coração fica muito acelerado, os músculos se contraem, a respiração
falha, a pressão cai, etc. E existem várias outra possibilidades de sentimentos
não tratados que podem prejudicar nossas vidas.
Uma dessas possibilidades é o
ciúme: muitas vezes a pessoa vive desconfiada de tudo, não consegue dormir
direito, só pensa em coisas negativas, sofre dor no peito, um “nó na garganta”,
e acaba tomando decisões e tendo atitudes que são precipitadas e causam
sofrimento não só para si, mas para aqueles que a cercam. O ciúme, quando
levado ao extremo, pode gerar um relacionamento possessivo e autodestrutivo,
pois a pessoa não consegue mais se relacionar de maneira saudável com seu
companheiro, gerando um ciclo de brigas, agressões, desconfianças, choro,
dentre outras.
Ciúme não é “besteira”, é uma
dificuldade psíquica séria para algumas pessoas, e estas perdem em qualidade de
vida, tem relacionamentos terminados, e não conseguem viver com prazer com as
outras pessoas. Quantas pessoas você conhece que já terminaram um ou vários relacionamento
por causa de ciúmes? Muitas vezes a pessoa termina com o companheiro pensando
que o problema se resolverá, mas no próximo relacionamento se depara com o
mesmo problema, o que pode fazê-la enxergar que o problema pode não estar na
relação, mas sim na forma como a própria pessoa vive os seus sentimentos.
Mas ciúmes, assim como qualquer outro
sentimento, é também aprendido, e da mesma forma pode ser desaprendido e
ressignificado. É possível viver uma vida tranquila, com um relacionamento
estável, saudável, duradouro, se a pessoa tiver a capacidade de trabalhar as
suas emoções.
Mas como fazer isso? Amigo, não
há receita mágica para isso! O que pode-se indicar é um acompanhamento
terapêutico para que a pessoa possa compreender como se construiu a dinâmica de
seus relacionamentos, e assim ter maiores condições para reaprender a sentir.
Se você se encaixa nesse quadro
acima, entre em contato conosco, estamos desenvolvendo um programa especial e a
um custo acessível para as pessoas que querem trabalhar a questão do ciúme para
ter melhor qualidade de vida nos seus relacionamentos.
Tem interesse? Entre em contato
conosco pelo número (62) 98227-9511 (Whatsapp) e pergunte como fazer
parte do programa para trabalhar o ciúme! Se você entrar em contato conosco
dizendo que leu esse texto, nossa equipe irá lhe dar condições especiais de
ingresso no programa, para que você comece imediatamente.
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Imagem: Extraída do Google Imagens
Sobre o autor
Murillo Rodrigues dos Santos,
é psicólogo (CRP 09/9447) pela PUC Goiás (Brasil), com formação em Terapia de
Casais e Famílias pela Universidad Católica del Norte (Chile). Mestre em
Psicologia pela Universidade Federal de Goiás (Brasil). Possui aperfeiçoamento
profissional pela Brown University (EUA) e Fundación Botín (Espanha).
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